30 de jun. de 2010

Instrumentos Musicais Singulares

Instrumentos Musicais Singulares - IMS - é uma organização de pessoas que compartilham um interesse comum sobre Lutheria Experimental e desenvolvimento de instrumentos para Educação Musical.

Instrumentos musicais únicos, incomuns, inusitados e experimentais, bem como instrumentos étnicos; instrumentos preparados; instrumentos processados; técnicas extensivas, interatividade e eletrônica em tempo real.

Um espaço de interação para travar contato com idéias correntes, lançamentos e eventos neste campo; ter a oportunidade de intensificar contatos e de obter rapidamente respostas de qualidade; conseguir materiais de valor, ou ponteiros para estes materiais, agilizando, estimulando e democratizando o fluxo de informações sobre o assunto.

Participe:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=103522929

21 de jun. de 2010

Arte, corpo e sentidos. Espaço, escuta e ensino musical.

Experiências de transformação emergem do sistema sensorial. Através do aprendizado das artes o sujeito incorpora informações e sensações diretamente relacionadas à síntese dos costumes de um povo, os traços característicos de um grupo, do ponto de vista social e cultural, que o diferencia de outros. A experiência no nível sensorial e no nível cognitivo produzem assim, um valor de identidade social. Assim, os afectos e perceptos relacionados às artes, processados mediante a atividade humana sob a forma de cultura, são também suportes para o intercâmbio de informações sociais.

Música e criação, paisagens e ambientes sonoros, são estímulos para a ampliação de nossa capacidade de observação, de percepção e de conhecimento também sobre a nossa própria maneira de funcionar. O cotidiano incita nossos ouvidos à visita do extraordinário que o habita. Aos músicos e educadores musicais se impõem reflexões fundamentais, exigindo uma postura de combate à indiferença dos ouvidos para a vida de cada instante. Desejável, portanto, que eles contribuam para que as músicas sejam relações sonoras criativas em movimento interativo com a vida, mobilizando escutas para o desenvolvimento de ouvintes que escutam e pensam o seu entorno sonoro.

O trabalho com ruídos na música intercepta a questão do meio ambiente na medida em que ouvir a sonoridade urbana com os ouvidos inclinados a pensar o sonoro exige uma dramatização de forças e fluxos do dado sonoro. O trabalho com ruídos na música lança um desafio à escuta, no sentido de restituir a dramaticidade do sensível de que a escuta é portadora, sem a pretensão de afinar o mundo, já que 'afinar' carrega em si uma carga semântica que desprezaria as qualidades heterogêneas. Entre diferentes dispositivos de manipulação do sonoro, encontramos um mundo de experimentação que opera entre as fronteiras da música e do ruído, exigindo um especial discernimento para tornar sensível as qualidades heterogêneas do sonoro.

De alguma forma, a música vive em constante mobilização de suas fronteiras, removendo paradigmas e conceitos que definem o que é o musical, o ruído e o silêncio. Podemos afirmar que o estudo da música se inicia pelo estudo do som. O som é a matéria-prima da música, e o silêncio sua moldura e elemento expressivo e contrastante. Hoje todos os sons pertencem a um campo contínuo de possibilidades, situado dentro do domínio abrangente da música.

A questão do meio ambiente é necessariamente interdisciplinar; no tocante à música, uma educação do sentido auditivo permeada por conhecimentos da acústica e por poéticas heterogêneas nos modos de escuta, pode contribuir na formação de indivíduos ou coletivos com discernimento crítico abrangente acerca da responsabilidade com o ambiente sonoro.

Referências bibliográficas
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
OBICI, Giuliano. Condição da escuta: mídias e territórios sonoros. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008
SANTOS, Fátima Carneiro dos. Por uma escuta nômade: a música dos sons da rua. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2004.

8 de jun. de 2010

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